O Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) foi cenário, mais uma vez, da revolta da população por conta da falta de atendimento: as famílias pressionaram a equipe do hospital em busca de respostas, até que a situação resultou em chutes nas portas e na tentativa de invasão do hospital. Há pouco mais de um mês, as portas do pronto-socorro foram derrubadas pelo mesmo motivo: falta de atendimento.
O hospital foi alvo de diversas manchetes nos últimos meses, reflexo do completo abandono da saúde por parte do GDF.
Em novembro do ano passado, o Sindicato dos Enfermeiros do DF já informava que a situação do local era insalubre, colocando em risco a vida dos pacientes e servidores. A superlotação provocou, inclusive, o aumento de infecções por germes multirresistentes, em notícia de janeiro deste ano. Em fevereiro, o hospital foi interditado por conta de rachaduras nas paredes. Em março, a superlotação e precariedade foi noticiada novamente e a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da CLDF, presidida pelo deputado distrital do PSOL, Fábio Felix, realizou uma diligência no local.
Embora a superlotação não seja fruto somente do aumento de doenças respiratórias – que atinge principalmente crianças e adolescentes -, enxergamos claramente a falta de preparo da rede pública para atender à demanda, especialmente quando temos um governador que está em seu segundo mandato.
Os parlamentares do PSOL DF são comprometidos na fiscalização das unidades de saúde e na cobrança de uma solução por parte do governo.
Precisamos urgentemente de uma CPI da Saúde e do fim do IGES-DF. A vida da população do DF não pode ficar à mercê do lucro! O SUS precisa de investimento!